Gestão de equipes: quando e-mails e reuniões não funcionam mais

Com a transformação digital muitas empresas estão reinventando não apenas seus modelos de negócios, mas também os processos e a gestão de equipes.

Mais enxutas e interativas, estão percebendo aos poucos que além de propor algo novo é preciso investir em uma gestão de equipes mais flexível, inovadora e dinâmica. Ou seja, otimizar a experiência dos colaboradores com as novas tecnologias.

Afinal, de nada adianta ter um produto incrível se uma organização está passando por problemas internos: uma hora ou outra sofrerá arranhões em seus resultados.

Mas, afinal de contas, como é que as empresas do futuro devem passar pelo processo de transformação digital? O que está se tornando obsoleto e quais ferramentas podem auxiliar a gestão de equipes?

Preparei este conteúdo para esclarecer todas essas dúvidas. Espero que ajude você e a sua empresa a otimizar sua jornada rumo à mudança. Boa leitura!

1. Quanto mais repetitiva for a rotina, maior o desafio da gestão de equipes

O que quero dizer com isso é que, quanto mais metódica e repetitiva for a rotina de uma equipe, mais forte será o impacto da transformação digital. Assim sendo, é papel da liderança tornar tudo mais leve e dar propósito a essa reinvenção.

Para fazer isso, procure a mostrar quais são os objetivos da organização ao inovar seus processos e também o que os colaboradores ganham com isso.

Pode parecer clichê, mas a energia é o aspecto da comunicação que mais afeta o desempenho de uma equipe. É o que mostra uma pesquisa do Laboratório de Dinâmica de Performance Humana do MIT (Massachusetts Institute of Technology) divulgado no Harvard Business Review (HBR).

O estudo aponta que um bom gestor é aquele que começa o dia com entusiasmo e segue sua jornada da mesma forma. Com isso, consegue energizar os profissionais envolvidos e tornar esse sentimento contagiante, transmitindo boas vibrações para aqueles que trabalham juntos todos os dias.

Aproveite para trazer mais entusiasmo para a sua equipe ao abordar a transformação digital como uma mudança positiva. Deixe claro que todos saem ganhando com ela: é adequar suas operações às novas exigências de um mercado cada vez mais dinâmico.

2. Quanto maior for o engajamento e a interação, mais fácil será

A mesma análise do MIT mostra que o segundo e o terceiro elementos mais importantes na comunicação para gestão de equipes é: engajamento e interação.

Engajamento, porque os números mostram que o percentual de equipes engajadas parcialmente tomam decisões piores do que aquelas que são totalmente engajadas. E interação, porque equipes que compartilham da mesma energia, interagem e crescem juntas são mais eficientes.

Então, relações que favorecem o envolvimento de colaboradores, discussões saudáveis, tentativas e aprendizados tendem a apresentar resultados melhores.

Já nas empresas em que relacionamentos não são estimulados o desafio é muito maior. E quanto maior a abertura para o diálogo, maiores as oportunidades de transformar as mudanças em metas palpáveis.

3. Criatividade como a virada de chave

Outro estudo realizado pelo MIT Media Lab aponta que a exploração para a descoberta de soluções e o engajamento para a integração das ideias fazem parte da rotina de equipes bem-sucedidas.

Em artigo publicado na HBR são citadas ainda pesquisas recentes que mostram três insights relacionados à curiosidade aplicada aos negócios:

  • cultivá-la ajuda líderes e colaboradores a se adaptarem melhor às condições de incerteza e às pressões externas;
  • pequenas mudanças no projeto e na gestão de equipes podem encorajar a curiosidade dos funcionários e, com isso, melhorar a empresa;
  • muitos líderes reprimem a curiosidade porque acham que ela aumenta riscos e reduz a eficiência de suas equipes.

Confira os principais benefícios da criatividade para a organizações, líderes e colaboradores:

  • comunicação mais aberta e melhor desempenho da equipe;
  • mais inovação e mudanças positivas;
  • redução de conflitos no grupo;
  • redução de erros nas tomadas de decisão.

Então, cultivar a curiosidade pode se tornar a virada de chave que a sua empresa precisa durante o processo de transformação digital. Uma gestão flexível, que dá espaço para que o colaborador experimente novas ideias é fundamental para a implantação de uma cultura voltada à mudança.

4. Tecnologia para a colaboração

Transformação digital não é sobre tecnologia, mas sobre como as pessoas fazem uso dela para melhorar suas vidas dentro e fora das organizações.

Diz uma pesquisa da Altimeter, que 55% dos agentes dessa mudança apontam a evolução dos comportamentos e preferências dos consumidores como o catalisador do processo. Isso mostra o quanto é importante que as empresas ofereçam oportunidades para que os colaboradores possam evoluir processos, usando a tecnologia.

Foi-se o tempo em que a troca de e-mails e reuniões eram suficientes para garantir o controle das demandas e a produtividade dos colaboradores. Na gestão de equipes da transformação digital fazer uso de recursos tecnológicos em benefício da gestão de pessoas pode se tornar um avanço estratégico.

Ferramentas digitais como o próprio Pipefy, Slack e Trello incentivam e facilitam a colaboração entre equipes.

Caso deseje dar um passo à frente e contar com uma ferramenta mais estável e completa, recomendo a Webex e todas as suas funcionalidades. Através dela, empresas conseguem promover a integração entre equipes remotas, estruturar processos e ganhar mais produtividade.

Assim, criam um ambiente mais organizado, produtivo e onde os profissionais vão se sentir cada vez mais conectados e produtivos. Isso contribui, ainda, para reduzir o estresse e quebrar um pouco daquela barreira causada pela hierarquia.

Boas práticas

Durante essa fase de mudança, é importante deixar claro o propósito que está por trás disso e os benefícios do novo modelo de trabalho. Uma forma de fazer o colaborador enxergar e se sentir mais seguro sobre seu futuro na empresa mesmo diante dessa nova configuração.

Quer saber o que é mais importante de tudo, diante dessa evolução sem fim? Ter a capacidade de adaptar a gestão de equipes para o universo digital, mas também se adaptar e continuar enquanto as coisas mudam.

Não ter medo do novo é o primeiro passo para melhorar todo o cenário ao seu redor. Lembre-se que a transformação digital está só começando!

Ficou com alguma dúvida sobre o tema ou tem alguma sugestão sobre como melhorar a gestão de equipes diante dos novos desafios do mercado de trabalho? Deixe o seu comentário para aprofundarmos ainda mais esse debate!

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